Esta página do blog está fundamentada em uma das principais obras
do escritor e autor Paulo Freire do livro Pedagogia do Oprimido.
Componentes:
Acácia, Jaciara, Maria Raimunda, Lucimeire e Telma
Planejando Sempre
Ando a planejar
porque tentei á beça
Busco mais juízo
porque improvisei demais.
Hoje me sinto mais com sorte,
aprendiz que sabe.
Só levo a certeza
de que eu pouco planejei,
e eu já mudei.
Projetar os passos,
o amanhã.
Construir a escola
que é cidadã.
É preciso chão
pra poder sonhar.
É preciso mãos
pra poder unir.
É preciso lutar
pra conseguir.
Penso que mudar a escola
é semear sementes,
encontrar pessoas
convivendo sempre.
Como o mestre Paulo Freire,
educando a cidade, eu vou com autonomia.
E, com liberdade, eu vou,
cidade eu sou.
Projetar os passos,
o amanhã.
Construir a escola
que é cidadã.
É preciso chão
pra poder sonhar.
É preciso mãos
pra poder unir.
É preciso lutar
pra conseguir.
'Música
original: Tocando em frente, de Almir Sater e Renato Teixeira- Ed. Arzé
Caipirarte/Ed. Peer Music.
Fonte:
Padilha, Paulo Roberto. educar em todos os Cantos: Reflexões e canções por uma
educação internacional. São Paulo. Cortez, 2007.
Biografia:
Paulo Freire
Trabalhou
inicialmente no SESI (serviços social da indústria ) e no serviços de extensão
cultura da universidade do Recife. Ele foi quase tudo que se pode ser como
educador, de professor de escola a criador de ideias e método. Sua filosofia educacional expressou-se, primeiramente, em
1958, na sua tese de concurso para a universidade do Recife, e, mais tarde,
como professor de História e Filosofia da Educação daquela Universidade, bem
como em suas primeiras experiências de alfabetização como a de Angicos, Rio
Grande do Norte, em 1963. Em 1969, trabalhou como professor na
Universidade de Harvard, em estreita colaboração com numerosos grupos engajados
em novas experiências educacionais tanto em zonas rurais quanto urbanas. Em
1980, depois de 16 anos de exílio, retornou ao Brasil para
"reaprender" seu país. Lecionou na Universidade Estadual de Campinas
(UNICAMP. Em 1989, tornou-se Secretário de Educação no Município de São Paulo,
maior cidade do Brasil, na gestão de Luiza
Erundina. Durante seu mandato, fez um grande esforço na implementação de
movimentos de alfabetização, de revisão curricular e empenhou-se na recuperação
salarial dos professores. A metodologia por ele desenvolvida foi muito
utilizada no Brasil em campanhas de alfabetização e, por isso, ele foi acusado
de subverter a ordem instituída, sendo preso após o Golpe Militar de 1964.
Depois de 72 dias de reclusão, foi convencido a deixar o país. Exilou-se
primeiro no Chile, onde, encontrando um clima social e político favorável ao
desenvolvimento de suas teses, desenvolveu, durante cinco anos, trabalhos em
programas de educação de adultos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária
(ICIRA). Foi aí que escreveu a sua principal obra: Pedagogia do oprimido (19. ed. São Paulo: Paz e Terra,
1991). Em Paulo Freire,
conviveram sempre presentes o senso de humor e a não menos constante indignação
contra todo tipo de injustiça. Casou-se, em 1944, com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira, com quem
teve cinco filhos. Após a morte de sua primeira esposa, casou- se com Ana Maria Araújo Freire, uma ex-aluna.
Paulo Freire é autor de muitas obras. Entre elas: Educação: prática da liberdade (1967), Pedagogia do oprimido (1968), Cartas à Guiné-Bissau (1975), Pedagogia da esperança (1992) e À sombra desta mangueira (1995).
Foi
reconhecido mundialmente pela sua práxis educativa através de numerosas
homenagens. Além de ter seu nome adotado por muitas instituições, é cidadão
honorário de várias cidades no Brasil e no exterior.
Paulo Freire foi outorgado o título de doutor
Honoris Causa por vinte e sete universidades. Por seus trabalhos na área
educacional. Paulo Freire faleceu no dia 2 de maio de 1997 em São Paulo, vítima
de um infarto agudo do miocárdio.
Obras de Paulo Freire
Texto Reflexivo
Paulo Freire
sempre foi um educador que teve sua vida, seus pensamentos e coração
direcionado para a educação. Em sua obra pedagogia do oprimido Freire relata
seu comprometimento e luta por uma educação de qualidade humanista,
principalmente pela classe mais desfavorecida.
Segundo Freire, a Pedagogia do Oprimido é uma proposta de liberdade. Nesta concepção a educação
surgiria como prática de libertação, que deve surgir e partir dos próprios
oprimidos. Não é suficiente que o oprimido tenha consciência crítica da
opressão, mas que se disponha a transformar essa realidade. Sua proposta se
configura como um trabalho de conscientização e politização.
A educação, segundo Freire, deveria passar
necessariamente pelo reconhecimento da identidade cultural do aluno, sendo o
diálogo a base de seu método. O conteúdo deveria estar de acordo com a
realidade cultural do educando e com a qualidade da educação, medida pelo
potencial de transformação do mundo.
Paulo Freire, um pensador
comprometido com a vida, não pensa idéias, e sim a existência. Em Pedagogia do
Oprimido relata-nos sua experiência em cinco anos de exílio, mostrando o papel
da conscientização, numa educação realmente libertadora, o "medo da
liberdade". A luta pelo direito do ser humano, pelo trabalho livre, pela
afirmação dos homens como pessoas, só é possível porque a desumanização não é
um destino dado, mas resultado de uma "ordem" injusta que gera a
violência dos opressores. O trabalho de Paulo Freire pode ser visto não apenas
como um método de alfabetização, mas como um processo de conscientização, por
levar em conta a natureza política da educação. Para ele o objetivo da educação
deveria ser a libertação do oprimido, que lhe daria meios de transformar a
realidade social e sua volta mediante "conscientização" (conhecimento
crítico do mundo). A eficácia e a validade de seu método fundamentam-se no fato
de partir da realidade do alfabetizando, do seu universo, do valor pragmático
das coisas e fatos de sua vida cotidiana, de suas situações existenciais. Obedece
às normas metodológicas e lingüísticas, mas vai além delas, ao desafiar o homem
ou a mulher que se alfabetizam a se apropriarem do código escrito com vistas a
sua politização. Podemos ressaltar que
apesar de nós educadores e profissionais da área educacional sofrermos
diferentes tipos pressões, degradação salarial e até mesmo queda no prestigio
social, ainda depende de nós a valorização, a qualidade e a excelência da
educação.
Nessa obra Pedagogia do Oprimido, Paulo
Freire deixou exemplos de luta para toda sociedade por uma educação de
qualidade onde os oprimidos possam ir em busca da sua liberdade , através da
educação.
Este blogue está legal! A turma do 3º semestre arrasou
ResponderExcluirMuito bom! A postagem da equipe 3 foi bem criativa e diversificada. Parabéns equipe 3.
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