Equipe 3 - Autor: Paulo Freire


Esta página do blog está fundamentada em uma das principais obras do escritor e autor Paulo Freire do livro Pedagogia do Oprimido.


Componentes:  Acácia, Jaciara, Maria Raimunda, Lucimeire e Telma


Planejando Sempre



Ando a planejar
porque tentei á beça
Busco mais juízo 
porque improvisei demais.
Hoje me sinto mais com sorte,
aprendiz que sabe.         
Só levo a certeza 
de que eu pouco planejei,
e eu já mudei.

Projetar os passos, 
o amanhã.
Construir a escola 
que é cidadã.
É preciso chão
pra poder sonhar.
É preciso mãos
pra poder unir.
É preciso lutar 
pra conseguir.

Penso que mudar a escola 
é semear sementes, 
encontrar pessoas 
convivendo sempre.

Como o mestre Paulo Freire,
educando a cidade, eu vou com autonomia.
E, com liberdade, eu vou, 
cidade eu sou.

Projetar os passos, 
o amanhã.
Construir a escola
 que é cidadã.
É preciso chão 
pra poder sonhar.
É preciso mãos
pra poder unir.
É preciso lutar
pra conseguir.


'Música original: Tocando em frente, de Almir Sater e Renato Teixeira- Ed. Arzé Caipirarte/Ed. Peer Music.
Fonte: Padilha, Paulo Roberto. educar em todos os Cantos: Reflexões e canções por uma educação internacional. São Paulo. Cortez, 2007.

Biografia:  Paulo Freire
                                           
 Paulo Reglus Neves Freire nasceu no dia 19 de setembro de 1921, no Recife, Pernambuco uma das regiões mais pobre do país onde logo cedo pode experimentar as dificuldades de sobrevivência das classes populares.
Trabalhou inicialmente no SESI (serviços social da indústria ) e no serviços de extensão cultura da universidade do Recife. Ele foi quase tudo que se pode ser como educador, de professor de escola a criador de ideias e método. Sua filosofia educacional expressou-se, primeiramente, em 1958, na sua tese de concurso para a universidade do Recife, e, mais tarde, como professor de História e Filosofia da Educação daquela Universidade, bem como em suas primeiras experiências de alfabetização como a de Angicos, Rio Grande do Norte, em 1963. Em 1969, trabalhou como professor na Universidade de Harvard, em estreita colaboração com numerosos grupos engajados em novas experiências educacionais tanto em zonas rurais quanto urbanas. Em 1980, depois de 16 anos de exílio, retornou ao Brasil para "reaprender" seu país. Lecionou na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP. Em 1989, tornou-se Secretário de Educação no Município de São Paulo, maior cidade do Brasil, na gestão de Luiza Erundina. Durante seu mandato, fez um grande esforço na implementação de movimentos de alfabetização, de revisão curricular e empenhou-se na recuperação salarial dos professores. A metodologia por ele desenvolvida foi muito utilizada no Brasil em campanhas de alfabetização e, por isso, ele foi acusado de subverter a ordem instituída, sendo preso após o Golpe Militar de 1964. Depois de 72 dias de reclusão, foi convencido a deixar o país. Exilou-se primeiro no Chile, onde, encontrando um clima social e político favorável ao desenvolvimento de suas teses, desenvolveu, durante cinco anos, trabalhos em programas de educação de adultos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária (ICIRA). Foi aí que escreveu a sua principal obra: Pedagogia do oprimido (19. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1991). Em Paulo Freire, conviveram sempre presentes o senso de humor e a não menos constante indignação contra todo tipo de injustiça. Casou-se, em 1944, com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira, com quem teve cinco filhos. Após a morte de sua primeira esposa, casou- se com Ana Maria Araújo Freire, uma ex-aluna.
Paulo Freire é autor de muitas obras. Entre elas: Educação: prática da liberdade (1967), Pedagogia do oprimido (1968), Cartas à Guiné-Bissau (1975), Pedagogia da esperança (1992) e À sombra desta mangueira (1995).
Foi reconhecido mundialmente pela sua práxis educativa através de numerosas homenagens. Além de ter seu nome adotado por muitas instituições, é cidadão honorário de várias cidades no Brasil e no exterior. 
Paulo Freire foi outorgado o título de doutor Honoris Causa por vinte e sete universidades. Por seus trabalhos na área educacional. Paulo Freire faleceu no dia 2 de maio de 1997 em São Paulo, vítima de um infarto agudo do miocárdio.




Obras de Paulo Freire

    






Texto Reflexivo




Paulo Freire sempre foi um educador que teve sua vida, seus pensamentos e coração direcionado para a educação. Em sua obra pedagogia do oprimido Freire relata seu comprometimento e luta por uma educação de qualidade humanista, principalmente pela classe mais desfavorecida.
Segundo Freire, a Pedagogia do Oprimido é uma proposta de liberdade. Nesta concepção a educação surgiria como prática de libertação, que deve surgir e partir dos próprios oprimidos. Não é suficiente que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, mas que se disponha a transformar essa realidade. Sua proposta se configura como um trabalho de conscientização e politização.

A educação, segundo Freire, deveria passar necessariamente pelo reconhecimento da identidade cultural do aluno, sendo o diálogo a base de seu método. O conteúdo deveria estar de acordo com a realidade cultural do educando e com a qualidade da educação, medida pelo potencial de transformação do mundo. 

Paulo Freire, um pensador comprometido com a vida, não pensa idéias, e sim a existência. Em Pedagogia do Oprimido relata-nos sua experiência em cinco anos de exílio, mostrando o papel da conscientização, numa educação realmente libertadora, o "medo da liberdade". A luta pelo direito do ser humano, pelo trabalho livre, pela afirmação dos homens como pessoas, só é possível porque a desumanização não é um destino dado, mas resultado de uma "ordem" injusta que gera a violência dos opressores. O trabalho de Paulo Freire pode ser visto não apenas como um método de alfabetização, mas como um processo de conscientização, por levar em conta a natureza política da educação. Para ele o objetivo da educação deveria ser a libertação do oprimido, que lhe daria meios de transformar a realidade social e sua volta mediante "conscientização" (conhecimento crítico do mundo). A eficácia e a validade de seu método fundamentam-se no fato de partir da realidade do alfabetizando, do seu universo, do valor pragmático das coisas e fatos de sua vida cotidiana, de suas situações existenciais. Obedece às normas metodológicas e lingüísticas, mas vai além delas, ao desafiar o homem ou a mulher que se alfabetizam a se apropriarem do código escrito com vistas a sua politização. Podemos  ressaltar que apesar de nós educadores e profissionais da área educacional sofrermos diferentes tipos pressões, degradação salarial e até mesmo queda no prestigio social, ainda depende de nós a valorização, a qualidade e a excelência da educação.
Nessa obra Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire deixou exemplos de luta para toda sociedade por uma educação de qualidade onde os oprimidos possam ir em busca da sua liberdade , através da educação.  


Vídeo - Pedagogia do Oprimido




2 comentários:

  1. Este blogue está legal! A turma do 3º semestre arrasou

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  2. Muito bom! A postagem da equipe 3 foi bem criativa e diversificada. Parabéns equipe 3.

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