quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Equipe 4 Ilma passos de Alencastro Veiga

    
Equipe 4

 

 

                           Ilma Passos de Alencastro Veiga                                 










 Biografia




                     Ilma Passos de Alencastro Veiga.

Possui Bacharelado e Licenciatura em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia Ciencias e Letras de Goias (1961), Licenciatura em Educação Física pela Escola Superior de Educação Física de Goiás (1967), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (1973), doutorado e pós-doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1988). É professora Titular Emérita e pesquisadora associada senior da Universidade de Brasília. É professora do Centro Universitário de Brasília onde coordena a Assessora Pedagógica da Diretoria Academica. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes campos: formação de professor, didática, educação superior, docência universitária e projeto político-pedagógico. Orienta dissertações, teses e supervisiona atividades de pós-doutoramento. Atualmente é membro da Comissão de Superviosão Pedagogica dos Cursos de Formação de Professores na area de Pedagogia da Secretaria de Educação Superior, do Ministério de Educação. (Texto informado pelo autor)


   

1997 - 1998
Pós-Doutorado. 
Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Brasil.
 
Grande área: Ciências Humanas / Área: Educação / Subárea: Currículo / Especialidade: Currículos Específicos para Níveis e Tipos de Educação.
 
Grande Área: Ciências Humanas / Área: Educação / Subárea: Formaçaõ de Professor.
 
Grande Área: Ciências Humanas / Área: Educação / Subárea: Currículo.

1984 - 1988

Doutorado em Educação (Conceito CAPES 5). 
Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Brasil.
 
Título: A Prática Pedagógica do Professor de Didática, Ano de obtenção: 1988.
 
Orientador:
  Dr Newton César Balzan. 
Bolsista do(a): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
 
Palavras-chave: didática; prática pedagógica; formação de professor.
Grande área: Ciências Humanas / Área: Educação / Subárea: Currículo / Especialidade: Currículos Específicos para Níveis e Tipos de Educação.
 
Setores de atividade: Educação.

1973 - 1973
Mestrado em Educação (Conceito CAPES 4). 
Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil.
 
Título: Aspiração Profissional de Professores Leigos em Educação Física da 4ª Superintendencia Regional de Educação e Cultura do Estado de Goias,Ano de Obtenção: 1973.
Orientador: Drª Dilma da Luz Pereira.
Palavras-chave: Educação Física; Aspiração Profissional; formação de professor.
Grande área: Ciências Humanas / Área: Educação / Subárea: Currículo / Especialidade: Currículos Específicos para Níveis e Tipos de Educação.
 
Grande Área: Ciências Humanas / Área: Educação / Subárea: Formaçaõ de Professor.
 
Grande Área: Ciências Humanas / Área: Educação / Subárea: Ensino-Aprendizagem.
 
Setores de atividade: Educação.

1972 - 1972
Especialização em Orientação Educacional e Administração Educacional. 
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, PUC Minas, Brasil.

1969 - 1969
Especialização em Formação de Professor. 
Centro de Pesquisas e Recursos Humanos João Pinheiro.
 
Bolsista do(a): Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais.

1965 - 1967
Graduação em Licenciatura em Educação Física. 
Escola Superior de Educação Física de Goiás, ESEFEGO, Brasil.

1958 - 1961
Graduação em Bacharelado e Licenciatura Em Pedagogia. 
Faculdade de Filosofia Ciencias e Letras de Goias.

                    
Atuação profissional  

2004 - Atual
Vínculo: Celetista, Enquadramento Funcional: Professor titular, Carga horária: 40

Outras informações
Atividades: Paticipação de Projetos. Ciências da Educação Área de conhecimento Aplicação de Atividade Pedagógica

Atividades

2012 - Atual
Atividades de Participação em Projeto, Assessoria Pedagógica da Diretoria Acadêmica,

03/2006 - Atual
Atividades de Participação em Projeto, Faculdade de Ciências da Educação,


08/2004 - Atual
Pesquisa e desenvolvimento , Faculdade de Ciências da Educação, .


   
Universidade Federal de Uberlândia, UFU, Brasil.
Vínculo institucional

2002 - 2004
Vínculo: Professor visitante- UFU/MEC, Enquadramento Funcional: Professor visitante, Carga horária: 40

Outras informações
Atividades: Assessora Pedagógica da Diretoria de Ensino da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação.

Vínculo institucional

2000 - 2002
Vínculo: Professor visitante- CNPq, Enquadramento Funcional: Professor visitante, Carga horária: 40

Outras informações
Atividades: Projeto de Pesquisa Profissionalização do Majistério: Um Projeto Ético-Político Discplinas ministradas: Formação de Professores

Vínculo institucional

1981 - 1989
Vínculo: Servidor Público, Enquadramento Funcional: Professor titular, Carga horária: 40, Regime: Dedicação exclusiva.

Outras informações
Disciplinas ministradas: Didática Planejamento curricular na Pré-Escola Assessora da Diretoria de Ensino de 1 e 2 graus da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação

Atividades
08/2002 - 07/2004
Ensino, Educação, Nível: Pós-Graduação

Disciplinas ministradas
Formação de Professores
08/2002 - 07/2004
Conselhos, Comissões e Consultoria, Conselho de Graduação, .

Cargo ou função
Assessora Pedagógica da Diretoria de Ensino da Pró-Reitoria de Graduação.

03/2000 - 03/2002
Ensino, Mestrado, Nível: Pós-Graduação

Disciplinas ministradas
Formação de Professores
Metodologia do Ensino Superior
03/2000 - 03/2002
Extensão universitária , Faculdade de Educação, .

Atividade de extensão realizada
Palestras em eventos da Secretaria da Educação(Municipal e Estadual).

03/2000 - 03/2002
Atividades de Participação em Projeto, Faculdade de Educação.






Principais Obras Publicadas

 Livro A Aventura de Formar Professores  da editora Papirus                                                           Livro PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA ESCOLA  da editora Papirus                                                                  Livro PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE DIDÁTICA  da editora Papirus                                                       Livro REPENSANDO A DIDÁTICA  da editora Papirus






Reflexões



Não basta dar os passos que nos devem levar um dia ao objetivo, cada passo deve ser ele próprio um objetivo em si mesmo, ao mesmo tempo que nos leva para diante.
Não importa quantos passos você deu para trás, o importante é quantos passos agora você vai dar pra frente.
Recomeça… se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade.
Quando alguém encontra seu caminho precisa ter coragem suficiente para dar passos errados. As decepções, as derrotas, o desânimo são ferramentas que Deus utiliza para mostrar a estrada.
Quando alguém encontra seu caminho, precisa ter coragem suficiente para dar passos errados. As decepções, as derrotas, o desânimo são ferramentas utilizadas para mostrar a entrada.
Através dos passos alternados de perda e ganho,
silêncio e atividade, nascimento e morte,
eu trilho o caminho da imortalidade.
Existem momentos em que ainda é preciso correr riscos, dar passos loucos.
O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete.
outubro
no teto passos pássaros
gotas de chuva
Não existem pequenos passos nos grandes negócios.


Ilma Passos de Alencar Veiga


Acesso em : 04 de dezembro de 2012.

                                          

Segundo leitão de Mello (1999, p.26), formação

(...) é um processo inicial e continuado, que deve dar respostas aos desafios do cotidiano escolar, da contemporaneidade e do avanço tecnológico. O professor é um dos profissionais que mais necessidade tem de se manter atualizado (sic), aliando à tarefa de ensinar a tarefa de estudar. Transformar essa necessidade em direito fundamental para o alcance de sua valorização profissional e desempenho em patamares de competência exigidos pela sua própria função social.




 
               Analise sobre o livro
A escola mudou .Que mude a formação de professores!



O livro A escola mudou. Que mude a formação de professores! foi organizado por Ilma Passos Alencastro Veiga, mestre em estudos sobre currículo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Edileuza Fernandes da Silva, mestre e doutoranda em educação pela Universidade de Brasília (UnB). Apresenta-se estruturado em cinco textos, de diferentes autoras, tendo como tema a formação de professores da educação básica. As questões abordadas incidem sobre temas como as possibilidades inovadoras neste campo educacional, aspectos curriculares e análise de experiências e processos formativos originais.

  

  O texto abaixo, está  fundamentado no
  Livro: A Escola mudou que mude a Formação
de Professores de Ilma Passos de Alencastro Veiga



Devido as transformações históricos sociais e com avanços como as características do desenvolvimento da Ciência, o avanço da robótica e do micro - eletrônica demarcaram o que alguns estudiosos passaram a chamar de Terceiro REVOLUÇÃO industrial ou Técnico - Cientifico que deu acesso ao crescimento de atividades na indústria que aplicam tecnologias de ponto em todas as etapas produtivas e essa mudanças que sucederam no planeta, afetaram a educação, e por seguinte a escola, pois nem sempre esta consegue acompanhar este desenvolvimento e transformações que acontecem na sociedade, daí surge a necessidade de formação continuada de professores. ““ VEIGA PG16”.” A reforma educacional, de forma mais específica, elegeu uma concepção de gestão, de currículo e de escola que atenda as necessidades da política do Estado mínimo”.Assim a educação foi eleita a adequar-se ao novo modelo da sociedade e atender as exigências de um mercado globalizado. Tendo como objetivo formar um novo tipo de trabalhador preparado para responder as tais exigências desse novo mercado global.
Porém sabemos que a escola hoje não proporciona ao aluno uma formação de qualidade, na qual prepare para o mundo globalizado e principalmente para sua emancipação. Devido a essas variadas mudanças a LBD passou a exigir um professor que tenha curso superior “e que este profissional deve  estar preparado para trabalhar com uma nova concepção de currículo, de avaliação,de gestão para formar o discente hábil para servir com qualidade o mundo do trabalho.
Assim a partir dos anos de 1990 que a formação de professores se resumiu a transmissão rápida de conhecimento, habilitação relâmpago de professores por meio do treinamento, uma formação com relações individualistas e não dialógicas, competitivas, em que o professor não passa além de um simples transmissor de conhecimento e reprodutor de informações, ou seja, essa formação de professores elege ou qualifica uma proposta de educação e um tipo de formação no qual o educador tenha a mesma visão do mercado.
Assim tal obrigatoriedade da formação do curso de professor, torna-se motivo de preocupação, pois está formação do professor caminha na direção contraria a uma formação comprometida com a emancipação do homem, cidadão, trabalhador.  VEIGA ( 2010,pg32).
A escola precisa de uma inovação no processo de ensino-aprendizagem, na qual venha estimular no aluno a sua vontade de aprender, no qual ele venha sentir o prazer de está lá, e por isso se faz necessário formar um educador que prepare o aluno para enfrentar os problemas sociais, por meio de tais práticas inovadoras e atraentes, que instigue no aluno o desejo de aprender e buscar conhecimento para assim vencer as dificuldades da sociedade, os obstáculos e desafios da vida. Para isso também é importante ressaltar, que o educador venha investir na sua formação continuada, pois é um processo de infinita aprendizagem, a autora afirma quer é um processo inacabado, não avança no isolamento, no individualismo é imprescindível que haja conhecimento pessoal e coletivo.
A autora também ressaltar sobre o papel do professor, que jamais poderá ser substituído por uma máquina, se o compromisso for com uma educação para emancipação. Os recursos tecnológicos são instrumentos que devem ser usados para facilitar o acesso ao conhecimento e a sua produção, mas sozinha jamais terão condição de desempenhar sozinho o papel de formadores críticos e agentes sociais. VEIGA (2010, p.32)
Numa sociedade dinâmica, onde esta é volúvel e instável, a educação também precisa acompanhar esse rítmico e um caminho para tal mudança é a formação continuada de professores. E para que isso se dê na prática é preciso repensar o currículo.
 Nesta situação sobrevive não aquele que tiver mais acúmulo de informações e sim aquele que souber produzir o saber e atuar com desenvolturas nas mais diversas realidades no seu contexto de sala de aula, não significa que é o que sabe mais deste ou daquele assunto, mas saber ser, fazer, aprender e principalmente saber ensinar, ou melhor, saber ser mediador do conhecimento para agir de forma precisa em situações singulares, não necessariamente só na escola, mas perpassar a sala de aula, romper com isolamentos, representar as realidades e necessidades do seu público alvo, culturas e povos, e, isso se faz pesquisando.
 Neste sentido tem grande peso o currículo que advir de uma concepção teórica metodológica que primeiro domine a teoria e depois dê atenção devida à prática e à realidade. Pois, “o currículo é lugar, espaço, território”. O currículo é relação de poder. O currículo é documento de identidade (SILVA, 2003, p.150). neste, o docente deve entender que este espaço citado pelo autor é lugar de transformação e transformar algo ou alguém implica em problematizar, que por sua vez se faz necessário um profissional pesquisador. Devido a tanta tecnologia de ponta, o conhecimento é cada vez mais incompleto por isso há uma necessidade incessante de pesquisa, que na formação de professores deve-se levar em considerações ou englobar alguns aspectos como: trabalhos coletivos entre os docentes, concretude entre a realidade do educando e os conteúdos trabalhados, uma estreita harmonia entre teoria e prática, para que assim este currículo atinja o seu primeiro e último fim: o ensino e a aprendizagem.
Ainda pensando nesta relação de poder (currículo) deve-se então ter uma estrutura de trabalho pautados na ação, reflexão, ação, onde este tripé terá um significado epistemológico e este, portanto pautados na pesquisa, onde a base científica se traduza em metodologia e avaliação que o  docente precisa de formação inicial (acadêmica) e nunca mais parar de estudar, pesquisar, problematizar e assim produzir conhecimento.  BORGES (2010, p. 59) “Portanto a base de um currículo para formação de professores se dá no rompimento do individualismo e a integração de ideias, práticas, recursos e, sobretudo no ideário do respeito à diversidade e sendo assim, o educador caminhará para a emancipação e desalienação” e, sobretudo a busca e                                                  pesquisa continuada de conhecimentos dos docentes.
Sabendo que esse arsenal a cada dia vai sendo superado por novos conhecimentos, torna-se necessário uma busca infinita, pois é através desses estudos que professores poderão ter a sua prática pedagógica conduzida de maneira enriquecedora, para tanto foram analisadas algumas práticas docentes. Essas análises mostram que a pesquisa pode tornar o professor capacitado para a reflexão que é um elemento essencial para uma mudança na prática pedagógica levando em consideração a ação-reflexão-ação. Ainda dentro do contexto os professores pontuam a importância da formação continuada para o profissional da educação, e esses mesmos profissionais relatam suas experiências e as modificações que tiveram que fazer para que a sua prática não continuasse ultrapassada. Trazem ainda, o quanto é importante o trabalho feito em grupo e a troca de experiências com outros professores, mesmo porque se surgir algo que não esteja inserido no currículo pode ser acrescentado com a finalidade de enriquecê-lo. E esta riqueza no currículo depende da mudança daquele professor que é metódico, tecnicista e/ou tradicional em professor pesquisador, criador e inovador.
As práticas pedagógicas ser analisadas, pois existem duas formas dentro desse contexto que é o da imitação e o da criação. Como o próprio nome já mostra o da imitação são práticas repetitivas, ou seja, aquelas já existentes com seus velhos e fragmentados conteúdos como as antigas e constantes atividades mimeografadas de forma mecânica onde o professor continua sendo o único detentor do conhecimento impossibilitando a descoberta dos alunos, tendo as provas como meio avaliativo classificatório e exclusivo para aqueles que não conseguem acompanhar esses critérios. Ainda como meio ultrapassado tem no ambiente da sala de aula o chamado “olheiro” que é aquele que observa a turma na ausência da professora para depois passar para ela o comportamento de cada um.
As práticas conservadoras entram em choque com o posicionamento de alguns professores que idealizam mudanças por terem encontrado dificuldades para transpor o ideal, o subjetivo para chegar ao real, objetivo, característica do processo prático criador. Nesse sentido, Várquez (1977, p. 248) afirma que “no processo verdadeiramente criador, a unidade de ambos os lados do processo- o subjetivo e o objetivo, o interior e o exterior- se apresenta de modo indissociável”. Essas práticas pedagógicas são aquelas que o docente começa bem no seu discurso, mais no meio acaba se perdendo, pois chega a ter duvidas daquilo que estão pondo em prática. Para tanto se faz necessário antes de qualquer coisa esse profissional procurar investigar acerca daquilo que ele quer trabalhar. 
Sabendo que na prática criadora, a teoria e prática de mãos dadas ganham novos e inúmeros significados. Portanto é uma relação indissociável. Através dessa prática criadora, são construídas novas práticas educativas com novos modelos e práticas cognitivas para que possam ser abolidos os modelos tradicionais. As práticas criadoras são analisadas com base em quatro características: compromisso ético, político e democrático, competência técnica, uma postura reflexiva e relação entre professor e alunos. Essas características colocadas dentro do contexto vêm fazer com que os alunos venham ter uma formação de cidadãos capazes de serem inseridos na sociedade de forma critica e autônoma. Segundo Freire (1998), “o professor não deve poupar-se ao discutir temáticas e fatos cotidianos expondo até mesmo sua posição político-ideológica”.O diálogo também é muito importante, pois quando acontece uma disposição de diálogo surge uma abertura ao outro de colocar sua reflexão crítica. Vale ressaltar que ainda dentro do contexto das práticas pedagógicas foi trabalhada a inclusão de crianças com necessidades especiais onde essas eram incluídas mesmo sem as professoras terem passado por algum tipo de curso de qualificação para trabalhar com esse público, fazendo com que as outras crianças não tivessem medo e  as recebessem de maneira normal.
Os educadores devem permanecer em constante formação buscando sempre novos conhecimentos para aprimorarem sua prática pedagógica. Através da educação continuada de professores. No qual se caracteriza sendo o processo de desenvolvimento que ocorre na vida profissional, depois da formação inicial.
É, portanto, um processo permanente importante, dinâmico e rico que se consolida no cotidiano pessoal e profissional dos professores e que ocorre primordialmente, na organização do trabalho pedagógico e no espaço e no tempo da escola.
A concepção de coordenação pedagógica e educação continuada bem como a valorização das ações de estudos no interior da escola, definem a forma de organização do espaço e do tempo da coordenação pedagógica. É importante que os professores organizem um momento para troca de experiências, troca de saberes e também para fazerem uma reflexão coletiva sobre a prática, pois, muitas vezes alguns professores chegam e, quando são mais novos, ficam intimidados com a experiência do outro. Existindo a proposta de trocas de experiências, atende e dá liberdade a todos para aprender.
Podemos analisar que a coordenação pedagógica é valorizada porque se constitui espaço e tempo de formação. Assim como articulação entre teoria e prática parte do “chão” da escola, ela representa outra dimensão da educação continuada, e que os professores são atores ativos no processo de formação.
Para a autora a concepção de educação continuada acrescenta outros modos de socialização no processo de desenvolvimento do professor que, aliados aos aspectos institucionais integram uma visão mais completa da formação no interior da escola de maneira continua, uma verdadeira pratica social de educação mobilizadora de todas as possibilidades e todos os saberes profissionais.
Em um dos seus trabalhos de  educação continuada, em Brasília 2007-2008 as educadoras VEIGA, SILVA,VIANA,BORGES,TOLENTINO e FERNANDES mostram a formação continuada para professores, que este não é um pacote de formulas ou metodologias prontas, mas, a possibilidade de se buscar na pesquisa científica possíveis desmistificações/soluções para os problemas vividos em sala de aula.
No ciberespaço pode se encontrar respostas para quase tudo no “Ctrl c, Ctrl v”, mas isso, quase sempre não serve para solucionar problemas em sala de aula e nesta a dita ação, reflexão, ação, viabiliza entorno para situações problemas que uma vez detectado deve começar a busca pela reflexão dos trabalhos executados em sala de aula, onde o registro, análise das avaliações, a ficha de acompanhamento individual de cada criança facilitam uma breve detecção do problema da não aprendizagem, por exemplo, e a partir da reflexão sobre as possíveis causas começam a serem elaboradas as intervenções didáticas cabíveis em cada situação. Assim como o médico não curam doenças variadas com o mesmo remédio, o professor também não atingirá seus objetivos com uma única metodologia, pois a classe não é homogênea. Sendo assim devem-se considerar as necessidades apresentadas de cada criança e depois que tiver conhecimento do diagnóstico inicial e individual das mesmas comece assim o planejamento de atividades a serem realisadas
Nas complexas realidades atuais da educação brasileira, onde alarma-se a cada dia os números negativos ou defasagem do sistema educacional, mostra-se que por via da  formação continuada de professores e com muito trabalho e investimento político social é possível reverter este quadro começando a diagnosticar as necessidades reais de sala de aula pautando-se em priorizar alguns aspectos como primeiro lugar:conhecer o diagnóstico individual de cada aluno, segundo detectar suas necessidades reais, terceiro procurar/identificar a origem da mesma( familiar, escolar,social professor x aluno) e a partir de então agir pedagogicamente diante das mesmas planejando ações,estratégias e metodologias específicas, isto é pesquisa e trabalho para formação constante de professores e a isto LIBÂNEO(2005, p. 71) chamou de  POS-CONSTRUTIVISMO, o qual busca romper com o imaginário ou/e ideário do professor que traz à sua aula uma única metodologia para diversos alunos.








 






quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Equipe - 2

Isabel Alarcão
                              

                                                                Biografia de Isabel Alarcão

Isabel Alarcão, nascida em 09 de março de 1940, em Coimbra, licenciou-se em filologia Germânica pela Faculdade de Letras na Universidade de Coimbra. Exerceu a docência no ensino secundário durante sete anos tendo sido também orientadora de estágios. Esta experiência despertou-a para a relevância da formação de professores, temática que aprofundou no Mestrado em Curriculum and Instruction que realizou na Universidade do Texas, em Austin, nos Estados Unidos da América, em 1974-75. Doutorada em educação.
Trabalho Profissional

Avançou o conceito de 'tríptico didático' (1997) para designar a tripla dimensão ou a multidimensionalidade da Didática: a Didática Investigativa, a Didática Curricular e a Didática Profissional. a primeira diz respeito ao trabalho do investigador nesta disciplina; a segunda refere-se à formação curricular, inicial e/ou contínua, em Didática dos fomadores e futuros formadores; finalmente, a terceira, refere-se às práticas dos professores no terreno escolar.

Publicações

Alarcão, I. (1994), “A didáctica curricular na formação de professores” in A. Estrela e J. Ferreira.
(Org.),Desenvolvimento Curricular e Didáctica das Disciplinas – Actas do IV Colóquio Nacional da Secção Portuguesa da Association Internationale de Recherche en Sciences de l’Éducation. Lisboa: AFIRSE/AIPELF.
Alarcão,  I. (2001), “Novas tendências nos paradigmas de investigação em educação”, in I.
Alarcão,  (Org.), Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed Editora.
Alarcão,  I. et al. (2004). “Percursos de consolidação da Didáctica de Línguas em Portugal”, in
A. Ferreira (Ed.), Investigar em Educação, Revista da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. SPCE.